sábado, 18 de julho de 2009

A Catira ou “O Catira” é uma dança folclórica que, na nossa região, continua viva em um grupo de pessoas que há seis anos batem catira e dizem brincando que não aprenderam até hoje, apesar de a maioria dançar desde criança. É uma dança quase religiosa porque vem precedida da reza do terço e também da dança de São Gonçalo. Cada grupo desenvolve a dança de São Gonçalo e a Catira do seu jeito e, em muitos lugares, a dança se estende até a madrugada.

São Gonçalo é um santo português que era padre e, como iam poucas pessoas à missa, teve a ideia de aprender a tocar viola e tocar na missa. Assim, começou a atrair muita gente. A catira também tem o espírito religioso, pois está sempre ligada à festa de São Gonçalo. Pode ser dançada em qualquer época do ano, mas acontece principalmente durante as festas juninas. O grupo vai a muitos lugares dançar.

Em geral, vai aonde o festeiro fez uma promessa para São Gonçalo. Hoje, participam homens e mulheres da dança. Assim como tem formas diferentes de lugar para lugar, também tem nomes diferentes como cateretê ou função em outros lugares. O grupo de Catira de Serra Negra é composto por dois violeiros, José Pinto de Souza Filho (Girassol) e José Osmar Marconatto Picollo (Josemar) e por Benedito Domingues Maciel (Seu Dito), José Benedito Rodrigues (Zé Dito), Orfeu de Castro, Geraldo Lamão, Luiz Vicente Alves e Antonio Ferreira (Tonico).

O REALEJO E TINOCO

Abrindo a série de apresentações do JC Shows, na noite de sábado, a apresentação do cantor Tinoco foi o principal momento de uma série de atrações que aconteceram no Centro de Convenções Circuito das Águas Paulista.

Inicialmente, estava programado o show de Tinoco com Inezita Barroso, mas ela precisou ser internada em São Paulo, devido a um sério problema pulmonar, conforme foi explicado por sua equipe empresarial.
O Jornal Cidade não cancelou a apresentação em respeito ao público, mas abriu os portões gratuitamente para a população. Segundo informado, assim que Inezita tiver condições de voltar aos palcos, uma nova data será marcada e divulgada à população.

Antes da música, foi preparado um pequeno documentário em homenagem às antigas mercearias de secos e molhados que existiram em Serra Negra. Sob o clima de nostalgia, a noite da música regional foi aberta pelo Grupo Realejo. Os artistas serra-negrenses abrilhantaram o evento com canções eternizadas por Tom Jobim, Gianfrancesco Guarnieri, Alceu Valença e Caetano Veloso