A Catira ou “O Catira” é uma dança folclórica que, na nossa região, continua viva em um grupo de pessoas que há seis anos batem catira e dizem brincando que não aprenderam até hoje, apesar de a maioria dançar desde criança. É uma dança quase religiosa porque vem precedida da reza do terço e também da dança de São Gonçalo. Cada grupo desenvolve a dança de São Gonçalo e a Catira do seu jeito e, em muitos lugares, a dança se estende até a madrugada.
São Gonçalo é um santo português que era padre e, como iam poucas pessoas à missa, teve a ideia de aprender a tocar viola e tocar na missa. Assim, começou a atrair muita gente. A catira também tem o espírito religioso, pois está sempre ligada à festa de São Gonçalo. Pode ser dançada em qualquer época do ano, mas acontece principalmente durante as festas juninas. O grupo vai a muitos lugares dançar.
Em geral, vai aonde o festeiro fez uma promessa para São Gonçalo. Hoje, participam homens e mulheres da dança. Assim como tem formas diferentes de lugar para lugar, também tem nomes diferentes como cateretê ou função em outros lugares. O grupo de Catira de Serra Negra é composto por dois violeiros, José Pinto de Souza Filho (Girassol) e José Osmar Marconatto Picollo (Josemar) e por Benedito Domingues Maciel (Seu Dito), José Benedito Rodrigues (Zé Dito), Orfeu de Castro, Geraldo Lamão, Luiz Vicente Alves e Antonio Ferreira (Tonico).
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